A ABUB foi eleita no final de julho, pela quarta vez consecutiva, como uma das representantes da sociedade civil no Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), pelo biênio 14 (suplente)/15 (titular), na cadeira para associações da juventude de atuação nacional/religiosa.
O Conjuve é um espaço de diálogo entre a sociedade civil, o governo e a juventude brasileira. É um órgão consultivo e tem, dentre as suas atribuições, o objetivo de propor diretrizes para as políticas públicas de juventude e desenvolver estudos e pesquisas sobre a realidade socioeconômica juvenil (leia mais no site do Conselho).
Neste ano o estudante de engenharia civil e diretor nacional adjunto de ABU, Pedro Henrique Brito (ABU Uberlândia/MG) será o nosso representante. Ao final do texto há informações sobre o processo de escolha do Pedro.
“Minha primeira reunião do CONJUVE foi uma experiência singular. Em um ambiente pelo qual tenho apreço, que é o de promoção de políticas públicas, especialmente para a juventude, pude ter contato com várias instituições, as quais representam uma diversidade de expressões dessa faixa etária. Com isso, percebi melhor a importância de dialogar, de ouvir, de conhecer outras realidades, de absorver boas experiências, e, principalmente, de construir junto planos, projetos, iniciativas, políticas para atender aos anseios da juventude”.
A primeira reunião aconteceu nos dias 26 a 28 de agosto com a posse das instituições da sociedade civil e eleição da nova mesa diretora do Conjuve. Houve ainda o seminário “Autonomia, Cidadania e Direitos Humanos para a Juventude: a reinvenção necessária das políticas sobre drogas”.
Estejamos com Pedro em oração:
“A oração de todas e todos é para que eu tenha sabedoria ao lidar com toda essa diversidade. Que sejam abertos vários caminhos para o diálogo com a base. Esteja, cada grupo local, atento aos assuntos atuais, aberto ao diálogo, e seja cada um protagonista em iniciativas na escola e na universidade. E que Deus possa abençoar toda a nossa juventude, e possa livrá-la dos constantes males que tem sofrido, especialmente na área da violência e do preconceito, que acabam sendo uma coisa só. E que continue havendo avanços nos debates, na conscientização, e, principalmente, na ação.”
Compreendendo – Processo de escolha do representante
“Ao longo dos últimos 6 anos foram utilizadas várias formas para definir quem seria o representante do movimento neste estratégico espaço de articulação e diálogo. Já houve edital de seleção, indicação direta por parte da Diretoria Nacional e votação em Conselho Diretor. Para a nova gestão, a Diretoria Nacional e Secretaria Executiva entenderam que dadas as circunstâncias poderia ser vantajoso que a indicação do representante da ABUB fosse realizada dentro da própria Diretoria Nacional, e que o escolhido fosse um dos diretores adjuntos universitários. Os motivos para isso foram, essencialmente, o curto prazo para indicação do nome e tomada de posse no Conselho recém-eleito, assim como o desejo da liderança nacional de manter mais constante e próxima a comunicação com quem receberia essa responsabilidade. Por último, o critério da Diretoria Nacional para que fosse um estudante a ocupar essa função foi estabelecido a partir do entendimento de que queremos ser, no discurso e na prática, um movimento com protagonismo estudantil, e que esta seria uma excelente oportunidade para estimular a formação política de nossas lideranças, algo que gostaríamos de ver acontecendo mais, e com maior intensidade. No segundo ano do mandato da ABU no Conjuve, a função passará para o outro diretor adjunto de ABU.” (citação do secretário geral adjunto da ABUB, Patrick Timmer).
