Sermos sal que salga

No dia 18 de agosto tivemos em Brasília um treinamento microrregional que englobou representantes de várias cidades espalhadas por toda região Centro-Oeste da ABUB. Conosco tivemos presente pessoas de Jataí (GO), Ceilândia e Samambaia (DF) Aguás Claras e Barra do Garças (MT), além do pessoal de Brasília, Goiânia e Anápolis que estavam organizando o treinamento.

Para muitos foi um contato inicial com o movimento que deixou o desafio de ser cristão que salga não só na universidade mas também na sociedade. É nesse sentido que Mayara de Ceilândia e Laura Melo de Jataí compartilham suas percepções de como foi o treinamento.

 

“Sem dúvidas esse contato ‘calouro’ com a ABUB foi incrivelmente inspirador. Pra mim não deixou dúvidas de que vai além de ser apenas um movimento universitário interessado em mostrar a palavra de Deus pra quem não conhece, ou unir pessoas que tenham um mesmo propósito ou uma mesma crença dentro de um sistema que por vezes parece diminuir ideais cristãos.

Gostei da oportunidade de conhecer pessoas que tem suas convicções sobre o que é servir a Cristo, que tem suas diferenças, mas, que acima de tudo querem viver uma fé que pensa e estão dispostos a compartilhar isso com quem estiver próximo e de maneira natural.

Poder ouvir os debates esclareceu e me incentivou a desenvolver atitudes como me colocar a pensar como uma Cristã que não está apenas querendo ‘acumular’ coisas nessa vida e mais uma vez pensar como Cristo, que fez com que as pessoas se sentissem importantes, se interessar pelas pessoas e usar o que você tem como instrumento para estar com elas.Levo pra mim como desafio o fato de pensar que eu vivo integralmente como missionária, que a oração é importante pra qualquer coisa que se queira alcançar, desde de um estudo que você tenha que dirigir até protestos que venha a fazer pra defender direito dos outros.

Me anima saber que existe um grupo apesar de tão pequeno, nesse país tão grande, que está interessado em fazer com que o Reino venha, em crescer em seu meio universitário e de transformar o lugar onde pisam seus pés, com seus ideais e sua maneira de agir. Espero que possa participar logo de alguma outra coisa assim, e que acima de tudo possa colocar em prática todas essas teorias que eu aprendi.”

Mayara de Ceilândia

 

“Um dos meus maiores temores ao reiniciar o projeto da ABU em Jataí, era não conseguir apoio na região. Porém, logo no primeiro contato que tive com os coordenadores da ABU Centro-Oeste esse medo evaporou! Fui muito bem recepcionada e rapidamente tive oportunidade de ir a um treinamento.

No TMR ocorrido durante o último sábado em Brasília aprendi muito com cada pessoa que conversei. A palavra inicial do obreiro da Rede Fale, Caio Marçal, me tocou profundamente. Entender que missão é evangelizar a partir da ótica de Jesus, anunciando o reino de Deus que busca reestabelecer a vida, é fundamental para qualquer cristão. Ser um “pequeno cristo” na nossa faculdade é um grande desafio, pois precisamos nos envolver com todos os tipos de pessoas, e levar até elas o nome de Jesus, e não apenas fazer isoladas “panelinhas cristãs”.

A oficina de EBI foi muito esclarecedora e a Mesa Redonda tratou de questões muito interessantes, como a atuação do jovem cristão em movimentos estudantis de fins reivindicativos. Enfim, o local, a comida, as companhias e os assuntos com certeza foram muito bem preparados por Deus, para tornar aquele Treinamento único e memorável. Agradeço a todos da ABU Centro-Oeste!”

Laura Melo de Jataí

 

Se o treinamento foi muito bom, devo confessar que também deixou um pouco de crise a diferença entre a maneira que agimos e aquela a que somos chamados a agir nos deixam em posição desconfortável, nos deixam inquietos e provocam em nós, cristãos, tensões.

Acabamos o treinamento com muitas perguntas que exigirão de nós uma reflexão profunda sobre nossa realidade contemporânea, sobre a realidade social que se vive, e mais ainda com frases que fizeram marcas que relembram a verdade de que o reino só é vivido quando se transpõem a barreira do individualismo.

 

Por isso, termino essa matéria com uma frase falada pelo Caio Marçal da Rede Fale e com um convite de continuarmos a pensar sobre nosso envolvimento social e político.

“Quem ora o pai nosso não ora como filho único e nem trata os outros como bastardos.”
Caio Marçal da Rede Fale

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