Compartilhando vivências internacionais

Como é bom compartilhar experiências e conhecermos mais sobre o nosso Deus de todos os povos. É nesse tom de agradecimento por essa oportunidade que Andrey Ylyuchen Theotonio da ABU Cacoal, estado de Rondônia, conta para nós como foi participar pela primeira vez do ConeSul com estudantes argentinos, chilenos, uruguaios e paraguaios que compartilham dessa mesma missão.

Mas você pode estar se perguntando o que é ConeSul.É um encontro subregional de capacitação de líderes estudantis provido pela CIEE (Comunidade Internacional de Estudantes Evangélicos) a qual a ABUB está filiada. Nesse encontro participam estudantes de cinco países da América do Sul, que dentro da IFES/CIEE formam a subregião ConeSul: Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai.


Ele acontece de 3 em 3 anos e possui alguns requisitos: ter participado de evento de capacitação nacional (para o Brasil IPL- Instituto de Preparação de Líderes), ter compromisso com o movimento nacional após participação no IPL e participar de uma igreja evangélica local. O encontro com duração de 10 dias aconteceu do dia 19 de janeiro até a manhã do dia 29 do mesmo mês em Montevidéu, Uruguai.

Andrey compartilha que desde 2008 em seu 1º CF em São Luís, ele já ouviu falar do Conesul no Uruguai e desde lá já tinha vontade de ir. Lá estava José Junior que compartilhou sobre esse encontro e já falou do próximo que seria em Montevideu no Uruguai, além do IPL. Depois disso, já começou a se planejar e um bom planejamento foi fundamental para concretizar seu sonho.

Muitas vezes a mudança de língua também pode causar algumas dificuldades, mas que podem ser superadas. Andrey compartilha que sentiu dificuldade nos três primeiros dias, orou sobre isso e que, posteriormente, foi se acostumando com a língua utilizada: o castelliano (espanhol) língua oficial dos demais países que também participam do encontro.

Com certeza, cada detalhe desse encontro deixou uma marca e as diferenças sejam dos Chilenos que falam muito rápido, dos Paraguaios que puxam o R igual ao sotaque do Interior de São Paulo ou dos Argentinos e Uruguaios que eram os mais fáceis de entender deixou saudades, compartilha Andrey.

As atividades eram semelhantes às do IPL, só que o silêncio reflexivo era de manhã antes das exposições. Discutia-se as perguntas do silêncio reflexivo em grupos pequenos e não haviam EBI´s . No período da tarde, haviam oficinas, oficinas alternativas em que alguém decidia ensinar sobre alguma coisa na qual tinha conhecimento e também tinha tempos livres e durante as noites os países apresentavam alguma coisa de sua cultura.

E na noite brasileira, impossível não mostrar um pouco das nossas danças típicas, forró, samba, etc…, além de vídeos muito engraçados e várias participações legais.

Andrey compartilha que o encontro foi para ele uma mistura de CF e IPL , digamos que ele não tinha a estrutura do IPL principalmente por durar só um terço do que dura um IPL, mas, como os participantes já estavam bem relacionados com o movimento estudantil, era mais profundo que o CF por causa da convivência.

Ao lhe perguntar o que mais o marcou, Andrey respondeu o seguinte: o que mas me marcou foi a convivência com as pessoas lá e ver pessoas de países diferentes e de línguas diferentes com o mesmo intuito de servir a Deus e de levar a palavra de Cristo no meio estudantil. Além disso, contou que foi marcado também com uma oficina sobre finanças em uma das reuniões de grupos pequenos em que discutiram muito sobre como anunciar o evangelho nas nossas faculdades. A oficina estava baseada nos ensinamentos de John Wesley sobre finanças para quem um estudante deveria economizar o máximo gastar o mínimo e dar tudo que pudesse

Além dessa oficina, conta também Andrey de outras duas que também o marcaram muito a do Fernando sobre Discipulado e outra intitulada: eu passo pela Universidade e a universidade passa por mim baseada no livro de Daniel.

Ao fazer tantas perguntas a ele, a que mais me tocou foi a seguinte reposta, quando lhe perguntei: de tudo que você viveu o que leva dessa experiência para o grupo local? que o nosso trabalho em Deus não é vão, pois, o mesmo Deus que consegue se comunicar da mesma maneira em línguas diferentes para salvar pessoas diferentes saberá nos usar em nossas universidades para que nossos colegas também o conheçam. Eu quero de alguma forma me dedicar mais a missão estudantil, ajudando os estudantes da forma como Deus me orientar, pensei muito sobre isso durante o Cone Sul

De alguma forma eu vi A Missão Estudantil como algo mais sério e que merece mais atenção minha isso por eu ter visto que se trata de uma missão realizada no mundo todo. Vale a pena ir e ter uma ideia de como será quando Cristo voltar e ter pessoas de todas as línguas povos e raças o adorando!!!

Se você se animou a ir há uma boa notícia é provável que o próximo seja aqui no Brasil em 2014, então, mãos a obra e comece a se planejar desde de já. Fica o conselho do Andrey de não desistir e de que vale a pena se organizar para participar desse evento.

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