Por Matheus Vieira e Taís Amaro
Um dos grandes desafios da nossa sociedade é a forma como lidamos com a área financeira. Essa preocupação também esteve presente em nosso congresso e o escolhido para compartilhar sobre o tema foi o presidente da ABUB, José Miranda Filho, que, há muitos anos, trabalha no Banco Central do Brasil, em Brasília.
À luz do livro de Malaquias, Miranda lembrou que o entendimento de Deus em relação à prosperidade não é o mesmo do homem. É uma ilusão pensar que é importante investir nossos esforços, como se esse fosse o principal para garantir o nosso sustento, porque a principal razão da vida são os relacionamentos. Não podemos esquecer que as coisas acabarão um dia e só serão instrumentos de bênçãos quando utilizadas para a justiça do reino de Deus.
O conceito da Mordomia deve ser lembrado e reafirmado, visto que nós, cristãos, não somos donos de nada, e sim administradores dos bens que Deus nos empresta. Por darmos muito espaço à necessidade de “ter”, acabamos deixando a inveja e a cobiça nos influenciar, contribuindo, assim, para que a ansiedade nos torne menos submissos à vontade de Deus.
Miranda fez colocações que devem ser objeto de reflexão para aqueles que desejam um relacionamento profundo com Deus: ser rico ou pobre no reino de Deus não é uma questão de ter muito ou pouco dinheiro, mas sim uma questão de se considerar dono ou não do que tem e reconhecer que os bens pertencem ao Senhor ou tomar o que você tem como seu. Sobre a questão de compartilhar e doar, acentuou que quando não repartimos nosso dinheiro, estamos, de algum forma, sonegando diante de Deus.
Por meio de colocações práticas, Miranda aproveitou o momento para relacionar o conceito bíblico e a realidade dos estudantes e demais participantes presentes.
E, de tudo que foi dito, estudado e conversado, é importante lembrar que Prosperidade é ter sucesso em cumprir o que Deus quer fazer, o que nos incentivou a viver nossas vidas considerando a proposta de Deus também para a área financeira.