Andréia Coutinho
ABU Rio de Janeiro, estudante de jornalismo na PUC
“Bem aventurados os que não tiveram expectativas, pois foram surpreendidos”
Não seria exagero dizer que vivi a MELHOR experiência da minha vida. Foi um tempo de encontro com Deus e comigo mesma. A sentença que afirma que a “verdade liberta” nunca fez tanto sentido. Fui muito confrontada com as minhas motivações, o meu estilo de vida, minhas atitudes e meus relacionamentos. A cada silêncio reflexivo eu sussurrava: “Deus! Está tudo errado!”. A cada exposição bíblica eu atentava para um novo detalhe negligenciado na minha caminhada. Sendo assim, a minha única solução foi pedir ajuda, e desfrutar pela bilionésima vez da infinita graça de Jesus.
Os estudos bíblicos indutivos e as exposições bíblicas em Lucas, as palestras e as oficinas durante as duas primeiras semanas ajudaram a construir um pouco mais da minha personalidade cristã. Sempre tem um resquício de religiosidade escondida em algum lugar e, pelo que me parece, vou viver a vida inteira quebrando paradigmas.
Além disso, posso dizer que o meu compromisso com a missão e com a sociedade foi profundamente renovado. O conhecimento da verdadeira verdade nos compromete. Não posso listar uma série de objetivos, criar uma linda teoria de vida e continuar de braços cruzados. Deus conta comigo no Seu reino e eu quero estar disponível- mesmo com todas as minhas limitações e fragilidades- para proclamar a verdade.
Por fim, não posso deixar de registrar a preciosidade dos relacionamentos iniciados e aprofundados no IPL. Tenho uma tese de que as melhores pessoas do mundo encontramos na ABU. Pessoas simples, com suas histórias de vida, seus sorrisos, seus sotaques, seus talentos… Pessoas que despertam alegria, sabedoria e paz. Compartilhar segredos da alma não é uma coisa fácil. Como disse o Renan de Londrina: “A ABU te possibilita ser quem você é e aceitar o outro como ele é”. Somos apenas pecadores que tentam acertar, e juntos marchamos com esperança e com coragem, nas alegrias, nas crises e vamos deixando marca por aí. Eis o desafio! Esta é a missão – estamos aí para o que der e vir!
Pedro Henrique Brito
ABU Uberlândia, estudante de Engenharia Civil da Universidade Federal de Uberlândia
Desde o primeiro dia, já nos foi dito que o IPL não era pra recebermos informação, mas sim, formação. Encaro, então, o aprendizado no IPL como formação, como lições de vida, pontos de vista, motivações, amigos e até mesmo peso que adquiri nesses vinte dias. Alguns pontos me chamaram a atenção e foram agentes transformadores na minha vida.
Desde a palestra do Miranda, e depois durante todo o IPL, aprendi bastante sobre relacionamentos, o serviço que está envolvido neles e não a busca de se satisfazer com amigos, família ou cônjugue. Um fato importante é que desde antes do IPL venho aprendendo que o relacionamento com Deus é o que deve estar em maior atividade, pois por meio deste, frutos são gerados horizontalmente.
Outro ponto que foi trabalhado em mim foi a associação entre Missão Integral e Justiça. Está na Palavra: ‘Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça’. E essa sede aumentou, assim como a esperança, que está findada e fundamentada em Deus.
Procurava me afastar era dos sofrimentos, crises e dificuldades e não os encarava como degraus. No IPL pude olhá-los de uma nova forma, como uma oportunidade para aprender e crescer. Pude ver que assim também é mais fácil passar por tais situações adversas.
Também aprendi Construir Pontes (nome de uma das programações do IPL) entre o evangelho e tudo que está à minha volta, desde objetos a pessoas. Como estudante de Engenharia Civil, fiquei até animado, mas depois vi que este tipo de “Construir Pontes” tinha total ligação com a área de Humanas, o que gerou uma certa dificuldade para a minha compreensão. Contudo, conforme os dias foram passando eu pude entender melhor. Muitas coisas no mundo estão ligadas, conectadas, são semelhantes, e ainda podem ser associadas à Bíblia. E essa foi a resposta: Bíblia. Quanto mais conhecimento da Palavra de Deus, melhor é o desempenho em construir pontes, em enxergar o mundo como as pessoas enxergam, e como também ninguém enxerga.
Em alguns Silêncios Reflexivos pude chegar à conclusão de que o amor está ligado a ouvir a Deus. A forma com que ouço, como ponho em prática e como deixo Ele trabalhar em mim, reflete nas minhas atitudes, pois gera em mim novos olhos. Uma visão em que, antes de tudo está o amor. E só assim estou deveras preparado para enxergar a Verdade.
E por falar em verdade, tive um pouco de dificuldade de enxergar os meios que deságuam no fim ‘Jesus é a Verdade’. Ainda sim, com o passar do IPL pude compreender essa verdade libertadora, o exemplo perfeito, que nos chama para ser como tal, para ficarmos fora do julgo do mundo e podermos contribuir para a libertação da humanidade.
Esses foram os pontos que mais me tocaram nessas três semanas. Agora sinto-me na obrigação de colocá-los em prática, de estar disposto a abrir mão da minha vida para difundir o Reino de Deus, abrir os olhos das pessoas, transformar lugares, pessoas e situações e propagar o amor de Cristo aonde eu estiver.