A Aliança Bíblica Universitária sempre teve como uma das suas características uma grande rotatividade de pessoas e missionários, devido o fato do movimento ser levado por estudantes. Anos vem, períodos vão, novos calouros chegam e os veteranos partem, levando a bagagem de tantos anos no movimento para suas vidas profissionais, famílias e igrejas e, por isso mesmo, se tornam proeminentes no que fazem. Afinal, o que é mesmo a mordomia cristã? Em que consiste a missão a qual fomos comissionados? Consiste em sermos bons pais, professores de EBD, profissionais, tudo para a glória de Deus.
Mas ainda assim a ABU necessita de ajuda dos “de fora”, das igrejas, comunidade e universidade. Como participante ativo, percebo essa necessidade como um ponto crítico. Uma dificuldade de relacionamento entre o movimento e esses meios faz com que a igreja tenha dificuldade de nos ver como um braço dela no meio estudantil; pais tenham dificuldade de ver com bons olhos o costume de seus filhos abeuenses fazerem tantas viagens de conselhos regionais, cursos de férias, congressos; e também com que haja uma falta de comunicação com a universidade. Como seria de grande ajuda se os cristãos presentes nesses meios ajudassem o movimento, servindo como mediador, buscando nos aproximar.
A ideia da ABP Cuiabá surgiu no ECC do ano passado, quando a Naggela Fraga viu essa possibilidade. Com a ajuda que ela, Damaris Carvalho e Edgard deram na organização do CF Cuiabá, por saberem a dificuldade que é organizar um evento para estudantes universitários, o grupo percebeu a ajuda que uma Aliança Bíblica de Profissionais traria para o movimento estudantil na cidade. Desde então os integrantes da ABU e da futura ABP passaram a conversar sobre a ideia, que aos poucos foi crescendo.
No ECC, Naggela conversou com participantes da ABP da região SP/MS, mas foi conversando online com a Roberta, da ABP-BH, que a ABP Cuiabá foi tomando forma. Nággela e Damaris foram adicionadas no grupo de email da ABP-BH, e depois de certo tempo finalmente se conversou abertamente sobre a ideia na reunião do grupo base de 03/03, acontecida na Igreja Presbiteriana Adonai. Foi marcada uma nova reunião, dia 31/03, na qual foram levantadas as diretrizes iniciais da atuação do grupo:
- Apoiar o grupo da ABU Cuiabá;
- Auxiliar / promover treinamentos para novos grupos de ABU e ABS;
- Promover a aproximação das igrejas locais com a ABUB;
- Procurar envolver no grupo da ABP- Cuiabá os ex- ABUenses de Cuiabá/MT
Desde então a ABP realizou um encontro para jovens, com culto e oficinas, na Igreja Batista Nacional Coxipó, no dia 12/05. Foram cerca de 40 jovens, alguns da igreja anfitriã e outros da Igreja Presbiteriana Adonai. Esse encontro aproximou o movimento das igrejas, tendo maior abertura com os grupos de jovens para divulgação de treinamentos. Pretendem também fazer em breve um treinamento para os estudantes do CIN (Colégio Isaac Newton), onde já existe um grupo cristão chamado ABCin.
Uma das principais ideias também é a criação do “Kit Pastor”, com materiais a respeito dos trabalhos do movimento para subsidiar os futuros contatos com as igrejas. Junto seria distribuido materiais também sobre a campanha Bola na Rede, da RENAS, uma das ações que a ABP também pretende apoiar.
- Pelo cuidado de Deus, que tem nos guiado na criação deste grupo;
- Pelas pessoas enviadas por Ele para manter esse projeto, seriamente comprometidas com os objetivos do movimento;
- Pelo apoio da Igreja Batista Nacional Coxipó, que nos recebe e apoia o projeto;
- Pela ajuda de membros da ABP-BH, que nos cedeu seu estatuto, informações sobre seu funcionamento e bons conselhos.
- Pelo relacionamento com as igrejas, para que seja cordial e de apoio mútuo, pois somos um braço da igreja de Cristo trabalhando como profissionais;
- Pelo apoio de mais ex-abuenses e profissionais que se comprometam e se dediquem aos objetivos do movimento;
- Para que sejamos realmente relevantes, seja apoiando o movimento estudantil ou em qualquer atividade que busca expandir o Reino, proclamando e vivendo o evangelho com integridade;
- Para que sejamos sensíveis e tenhamos ouvidos abertos às necessidades e clamores da igreja e sociedade, e então saibamos onde podemos trabalhar para que o senhorio de Cristo seja mais reconhecido sobre todas as coisas;
- Pelo fortalecimento dos líderes, para que possam enfrentar as dificuldades e barreiras que virão.
