Meu nome é Andervan Ricardo Malaquias Barbosa. Sou membro da Igreja Cristã Presbiteriana de Muzambinho e estudo no Instituto Federal Sul de Minas – Campus Muzambinho (IFET). Em 2010 eu conheci o grupo ABUB que era dirigido pela aluna Raquel Prado. Era um grupo muito forte, mas o tempo passou e as pessoas foram deixando a faculdade e por fim eu fiquei sozinho.
Houve dias que esperei sozinho as pessoas que eu tinha convidado, mas ninguém aparecia. Decidi parar as reuniões, pensando já ter feito tudo o que estava ao meu alcance.
Depois de algum tempo, eu estava na biblioteca e vi a Angélica, uma aluna que fazia parte da ABU e já tinha saído da faculdade e estava apenas cumprindo uma matéria.
Veio no meu coração algo que me impulsionou a falar com ela (era uma sequnda-feira, 29/11/2012); quando me aproximei e ela me viu, disse assustada “NOSSA, A ABU!”. Pensei que ela falava em tom de cobrança, e sem entender bem o motivo daquela apreensão tão grande que ela demonstrou, eu tentei me justificar dizendo meio sem jeito que “eu fiquei sozinho e não consegui…” e antes que eu terminasse a frase ela me interrompeu e disse: “Não, eu esqueci de te falar! Vem comigo!” e se levantou. Mesmo sem compreender o que estava acontecendo eu me levantei e a segui.
Ela parecia estar atrasada para alguma coisa. Andamos um pouco na biblioteca até que ela parou em uma mesa rodeada por vários alunos, dentre eles vários alunos novatos. Angélica se assentou, me apresentou e me explicou que ela havia se esquecido de me avisar que o grupo da ABU já estava de pé novamente. Fiquei muito feliz e pude ver a mão de Deus trabalhando para não deixar o projeto morrer.
Daí se deu início à nova fase da ABU no instituto. Fui escalado para levar uma palavra na outra reunião, e percebi que tinha vários visitantes. Depois da apresentação, um jovem me olhou e disse de forma bastante melancólica que estava ali porque seu pai estava muito mal no hospital e ele queria pedir oração.
O tempo da reunião já havia passado, então nós concordamos em fazer uma oração em favor do pai daquele jovem (alguns colegas dele foram ali justamente para orar pela vida do pai do garoto, pois viram que a situação estava complicada). Aquele era o momento exato para que o nome de Jesus fosse glorificado e todos entendessem que a ABU não é simplesmente um encontro religioso ou um acordo ecumênico, mas sim um lugar onde o próprio Jesus Cristo se faz presente. Nesse momento eu pensei “Senhor, agora é tudo ou nada. Divulga o teu nome nessa faculdade e que todos saibam que só o Senhor é Deus!”.
Na reunião seguinte eu cheguei e me assentei, estava sozinho ali, fiquei preocupado. Depois de algum tempo chegaram três alunos, e então começamos a reunião.
E foi chegando mais, e mais, e aquela mesinha redonda já estava lotada – acho que alguns foram ali só pra ver se a oração tinha dado certo. De repente eu vi o garoto do pedido de oração chegando, já com um semblante alegre. Na oração final ele se manifestou, e disse que queria agradecer a Deus porque o pai dele saiu do hospital e já estava bem em casa. Todos ficaram muito felizes e glorificaram o nome do nosso grande Deus. Foi uma reunião tremenda!!