Ore pelos que sofrem com as chuvas no Brasil

Redação ABUB
janeiro 10, 2014

Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia (Mateus 5:7)

Segundo o Aurélio, misericórdia é compaixão e “compaixão é ver aquele que sofre como Deus o vê” (MÃOS DADAS), mas não só ver, como também ouvir, falar e agir.

As chuvas que atingiram Aracaju (SE), o Espírito Santo, Minas Gerais e, mais recentemente, Santa Catarina, Porto Velho, Cuiabá e o interior de São Paulo têm deixado muitas pessoas desabrigadas, feridas, desamparadas e desesperançadas.

O que temos visto em jornais, desde outubro de 2013, é que muitas pessoas, famílias e até cidades inteiras têm sofrido com as ações das chuvas. Nosso convite é para que respondamos a estas ações com misericórdia, amor e oração.

Em Aracaju (SE), a chuva forte aconteceu no início de dezembro e os ABUenses deram uma mãozinha de forma bem criativa. Eles realizaram a Sexta Sonora Solidária, um momento cultural, estilo sarau, na Universidade Tiradentes (UNIT). Eles arrecadaram um valor, mas não foi o suficiente para resolver o problema. Segundo Receba Ramone, estudante de direito, da ABU Aracaju:

“Nós conhecemos pessoas que perderam pouco, pessoas que perderam muito ou que perderam tudo com as inundações. Mas, de forma geral, com a parada da chuva, quase todos se esqueceram dos danos que ficaram.”

A ABU Aracaju está aberta para receber sua doação. Fale com a Priscilla Góes, da ABP.

Só em Minas Gerais e Espírito Santo são mais de 100 mil pessoas desabrigadas por causa das chuvas. Das 78 cidades do Espírito Santo, 54 estão em situação de emergência ou calamidade pública, em Minas Gerais, 84.

Jamille Ramos, estudante de Sistemas de Informação da ABU Alegre (ES), mora em Nova Venécia (ES), onde está de férias. De acordo com ela:

“Minha cidade é bem pequena, na zona urbana houve um total de 150 desalojados e mais de mil desabrigados. A 2ª Igreja Presbiteriana de Nova Venécia mobilizou seus membros: pessoas recolheram doações em suas lojas e escritórios. Minha própria casa virou um dos pontos de doações. Meu pai trabalha muito nas congregações e, como ele tem uma caminhonete que consegue chegar aos lugares afetados pela chuva, a igreja tem ajudado também as regiões vizinhas.”

Mas não é só a Igreja que está em ação, a Administração Central da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e o Diretório Central dos Estudantes lançaram, em dezembro, a campanha UFES Solidária, que arrecadou 3.618 cestas básicas e quase 14 mil litros de água, além de roupas, colchões e brinquedos.

Em janeiro iniciou-se uma nova fase com foco nas áreas de saúde, assistência social, habitação e economia local. Segundo Carla Malheiros, estudante de Arquitetura, da ABU Goiabeiras:

“Os problemas principais agora são saúde, principalmente de quem teve contato com água de enchente, e a reconstrução das casas e estradas. A UFES Solidária está mobilizando engenheiros e arquitetos voluntários para trabalhar nas reconstruções, procurando doação de móveis e coisas afins.”