Por Pabline Félix
Executivas, gerentes, doutoras, professoras de escola bíblica dominical, donas de casa, mães, estudantes. Em diferentes e inúmeros cargos, posições e áreas de atuação, a posição de líderes desempenhadas pelas mulheres foi o tema do seminário “Visões sobre liderança feminina”, ministrado por Daniela Sanches Frozi, líder estudantil da ABU e ABS nos anos 90 e diretora nacional da ABUB desde 2000.
Muito além de um “Clube da Luluzinha”, como muitos poderiam pensar, a discussão do grupo foi profunda acerca da discriminação vivida por muitas mulheres ainda hoje dentro do contexto eclesiástico. “Começamos o debate questionando a própria necessidade de se diferenciar a ‘liderança feminina’. Precisamos quebrar o estigma e mostrar que melhores modelos de liderança devem ser discutidos, independente desta diferenciação por gênero”, comenta a palestrante.
Segundo o modelo de Jesus, exemplo perfeito de liderança, propôs-se três características que o líder cristão deve cultivar: sentir prazer em estar na presença de Deus; não rejeitar suas características humanas, mas acreditar que Deus pode usar as pessoas apesar disso; e ser flexível. “O verdadeiro líder cristão não tem o ego enfeitado, mas sabe ser servo. A tentação de ser relevante para a sua realidade deve estar subjugada à soberania de Cristo”, conclui.