ABU Imperatriz inicia seu Clube do Livro!

Por Epaminonas Bonfim

“Missão se faz com cristão e livros”

“A ideia de criar um Clube do Livro surgiu a partir do momento que assisti ao filme “O Clube de Leitura de Jane Austen”. Achei um filme, apesar de simples, bem intrigante. No desenrolar da estória os personagens seguem realizando perguntas sobre si e seus relacionamentos e alguns até mesmo mudam certos olhares e atitudes diante das circunstâncias devido à reflexão em grupo. Então pensei, como Secretário de Literatura, desenvolver algo semelhante. A ideia foi sendo alterada de acordo com a necessidade e disponibilidade das pessoas em participar. Escolhemos Stott com seu famoso livro “Crer é também pensar” como nossa primeira obra a ser lida.

 

O primeiro encontro (22/06) nos rendeu muitas perguntas, comentários, tristes constatações, risadas e a certeza que não há cristianismo sem leitura. Qualquer tentativa de vivência do Evangelho sem uma profunda reflexão é “anencefalia” ritualística – um retorno às velhas práticas. A ideia de profundidade no pensar é um constante eco no texto de Stott. Acreditamos ter começado bem, pois desejávamos criar um espaço voltado à reflexão fora dos EBI’s e reuniões, mas que tivesse muito conteúdo e, ao mesmo tempo aberto para as pessoas poderem conversar e crescer em maturidade, pois desejamos ter uma ABU/ABS forte e cremos que sem leitura será muito mais difícil chegar ao objetivo, já que o cristianismo é o resultado, entre outras coisas, daquilo que chama-se “rolo” ou “livro” – a Bíblia. Daí a grande necessidade de literaturas que auxiliem na compreensão dos textos antigos de modo a não interpretar as Escrituras como se fossem o jornal de hoje, como muitos pensam, pois, entre nós e o texto, há uma distância temporal, geográfica, política, cultural, etc.

Como secretário de literatura meu desejo é ver a ABU/ABS como um espaço de transformação, um lugar para redescobrir o cristianismo como de fato ele deve ser. Cada abeuense é um multiplicador.

Quanto a parte estrutural do clube, pensamos nele como um espaço aberto, fora do rito de reuniões da diretoria e cia., onde abeuenses e não-abeuenses possam estar conosco e com a possibilidade de outras literaturas fora do nosso “arraial protestante”, juntos, refletindo sobre assuntos diversos. Acredito que o tempo se encarregará de contar se o projeto é bom ou não. Seguiremos lendo no projeto e o projeto.”

Epaminonas Bonfim – Secretário de Literatura da ABU Imperatriz

 

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