Quem nunca passou por aquela sensação de estar perdido quanto a qual curso estudar na universidade? Ou qual campus escolher? Onde morar? Como me sustentar em uma nova cidade? Pois é, a transição para uma nova fase sempre nos coloca em uma série de dúvidas, questionamentos e incertezas. Mas naquele momento que você olha na lista e vê o seu nome em “aprovado”, é como se o coração viesse parar na garganta, suas pernas ficam trêmulas e sua voz, por um segundo, desaparece seguida do grito: PAASSEEEIIIIII!!!!!
Quanta alegria! Chegar na universidade repleto de uma trajetória de conquistas, cientes da aprovação e um receio: O trote! O tão temido processo de ingresso na universidade às vezes causa em nós aquele receio, mas que não ofusca nosso sorriso. Pensando neste momento de encontro com os calouros, diversos grupos da Aliança Bíblica Universitária (ABU) se organizaram para as recepções dos bixos e bixetes (calouros e calouras). E que alegria dar aquele abraço, ouvir aquele relato, conhecer o pai, mãe, irmãos, avós, papagaio, cachorro, gato, periquito… Sim, afinal, tem gente que de fato leva a família toda para a matrícula! De acordo com Daniel Adami calouro recepcionado pela ABU SandubaCity (Bauru) “A recepção dos bixos pela ABU foi muito boa. Receber o marca página, ou mesmo conversar com os bixos nesse começo foi bom pra mim, porque é um meio de nos dar segurança e de nos dizer que somos importantes para eles. É um serviço que nos edifica muito”.
Ainda na recepção dos bixos, pelos lados bem “quentes” da região “Muitos calouros são perdidos, sem rumo e sem nenhuma noção da nova cidade para onde se mudam… Pelo menos, foi assim quando me mudei. Sinceramente, tinha até medo do que o futuro me reservava. Apesar de não conhecer ninguém e ser um desconhecido na cidade, a grande ABU-Ribeirão Preto (RP) me acolheu e me guiou nessa nova fase da vida. Pude me sentir em casa e, até mesmo, parte da família ABU, mesmo com tão pouco tempo” nos relatou Matheus Shibakura (Royal), calouro recebido pela ABU RP.
Por outro lado, Gabriela Lima, conta um pouquinho como foi organizar este evento em Bauru onde “a recepção aos bixos foi um grande desafio. Graças a Deus, as faculdades têm aberto as portas para a ABU e por isso tivemos que estar presente em várias delas. Os ABUenses estavam lá para divulgar muito mais do que o movimento!” São ações como estas que tem feito com que a gente, enquanto movimento, viva aquilo que encontramos em Romanos 12:15: “Alegrai-vos com os que se alegram….”.
De acordo com Felipe Domingues, ABUense de Araraquara, a recepção aos bixos por lá “foi uma experiência muito boa, em que entregamos os jornais para a divulgação da ABU e servimos como um auxílio para os bixos que estavam chegando na cidade”. Já Luciana (Sister), da ABU RP aponta que “na entrega dos jornais saíamos chamando qualquer um com um ‘Hei, você! É calouro? Isso é pra você’ e conhecemos muita gente. O mais engraçado foidescobrir depois que pessoas ao serem abordadas por um segundo (ou terceiro) ABUense se lembravam com carinho da recepção feita pelo anterior”.
Mas sabemos que não é fácil organizar isso, pois como nos relatou Gabriela Lima, “foi muito bom poder ver que quando trabalhamos juntos, o serviço fica bem mais agradável e muito melhor”. Contudo, “o único problema que enfrentamos foi o período de férias que alguns universitários tiveram, por conta da greve na Unesp”. Mas somos encorajados pelo depoimento de Iara Lessa (ABU Ribeirão) que nos disse que “nada disso faria sentido se antes não estivéssemos orando pela vinda desses bixos”.
E você? Animado com organizar uma recepção para os calouros na sua universidade? Ou chegou agora e ainda não encontrou um grupo? Não fique de fora! Venha fazer parte deste movimento!