Ouvimos e refletimos ao longo desses dias acerca de um homem levantado por Deus para denunciar. A Israel do Senhor estava surda, dura, se perdendo em meio ao pecado. Jeremias sofreu por aquele povo. Jeremias chorou. E por que não choraria? Os únicos frutos que ele colhia eram conspirações. A sua vida, cada vez mais exposta.
Diante de tudo isso, durante a palavra do nosso caro Diamanso, alguns “estalos” soaram na mente naquela manhã de quinta-feira. Qual o propósito da vida do cristão, afinal? O que significa justiça? O que é viver e praticar a justiça?
O profeta dedicou sua vida à denúncia, ao pranto. E o que viu durante toda a sua jornada era um povo cada vez mais cego.
Quantas vezes nos pegamos conformados com o nosso tempo? Inertes em meio a tanta injustiça. Quantas vezes nos vemos negligenciando o real estado em que se encontra a sociedade em que vivemos?
Naquela manhã fomos confortados a vivemos como Jeremias viveu uma vida de pranto. Como pode haver alegria onde não há justiça? Como vivemos alegres em meio à miséria, à corrupção, à ganância?
“Ora, somos raça eleita! Nascemos para desfrutar do melhor dessa terra! Somos um povo justo!”. Ora, se é um espinho na carne, precisamos desfrutar da graça, que é o bastante.