Amor à Missão!

Por Felipe Lima

Definir na introdução do texto aquilo a ser tratado não deve ser visto aqui como um dos clichês mais clássicos da literatura, mas como uma atitude/preocupação didática aos iniciantes missionários. Podemos ver missão como uma “comissão”, que por sua vez denota um grupo de pessoas responsáveis em realizar uma atividade por alguém. Com o assunto brevemente exposto, o delimitarei ao universo cristão, essa fronteira se chamará de Missão cristã.

Muito provavelmente perguntas dessa natureza surjam: Em quais aspectos essa categoria de ordem destaca-se das demais? E afinal, qual a razão e por quem cumpriremos algo? Em resposta às indagações, digo que nela não temos um militar mandão e sim o Pai e Capitão da Salvação e, no lugar de soldados, existem filhos. E o motivo maior de servi-lo é claro e complexo, é abstrato e se vê, cabe no meu coração e é adimensional, chama-se Amor de Deus, pois só esse sentimento é a proporção humanamente inimaginável que nos veio explicar o fato real de alguém tão, repito, tão inconstante como eu ter sido chamado.

 

Diante deste Amor que me silencia, cura, salva e simultaneamente move-me a compartilhá-lo porque sei que é a materialização do zelo de Deus, as minhas falhas, inquietude, perdas só me fazem lembrar o quanto Ele é perfeito e pleno, seu Reino é a própria Paz e nunca é derrotado. Jamais me deixo enganar: para que todos esses benefícios se tornassem possíveis, Jesus Cristo, o missionário de Deus, uniu dor e amor de maneira inédita e irreproduzível. Com isso vejo que nunca vou conseguir ser grato à altura com que fui amado, todas as minhas renúncias em amor à Missão estão a anos-luz de tudo que Ele já fez por mim. Como não fazer qualquer coisa para anunciar as notícias eternas? Minha oração por sua vida agora é que se houver inércia missionária em você que ela seja substituída pelo o Amor à Missão.

Felipe Lima,

ABU Caruaru

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