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Fé cega

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Você concorda que os cristãos acreditam sem evidências? A fé cristã é irracional?

De acordo com o biólogo Richard Dawkins, “fé é o grande pretexto, a grande desculpa para fugir da necessidade de pensar e avaliar evidências. Fé é crer apesar de, ou talvez até por causa da, ausência de evidências”.

Jesus vê as coisas de um jeito diferente. Ele vê alguém cujos olhos ele pode abrir. Alguém que ele pode levar à luz. O que os outros veem?

As perguntas abaixo estão todas no seu caderno do Descubra. Confira a página #.

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Contexto Histórico

As opiniões sobre Jesus estão se tornando nitidamente divididas. Ele vem de Deus ou é um encrenqueiro cheio de delírios? Os fariseus, estritamente adeptos à lei religiosa judaica, estavam bravos com ele. Para eles, Jesus não guardava o sábado, o dia em que os judeus não podem fazer qualquer tipo de trabalho para adorar a Deus. No entanto, Jesus curou alguém no sábado, o que consideravam uma quebra nas regras do sábado, de acordo com a tradição deles. Eles estavam tão bravos com Jesus que, no capítulo anterior, tentaram matá-lo.

Neste encontro, Jesus rejeitou a crença popular de que a cegueira de um homem era o resultado do pecado dele ou de seus pais. Jesus curou esse homem num sábado e é, mais uma vez, envolto em controvérsia.

1

Descreva como seria a vida de alguém que tivesse nascido cego – de forma prática, em termos sociais e emocionais. Note as dicas nos versículos 1 e 8.

2

Como o homem deve ter se sentido ao caminhar em direção ao tanque? O que deve ter passado por sua mente enquanto ele retornava para o local onde antes era forçado a mendigar?

3

Como esse milagre se relaciona à afirmação de Jesus sobre ser a "luz do mundo"? O que sugere sobre a vida que Jesus afirma oferecer?

Ao longo de seu texto, João usa a luz principalmente como um símbolo de vida, enquanto a escuridão simboliza pecado e morte. Esse milagre retrata em ações o que Jesus veio fazer para o mundo. Como a luz do mundo, ele afirma ter vindo resgatar as pessoas da escuridão do pecado e da morte e dar-lhes a vida eterna.

4

Por que você acha que os vizinhos do homem responderam dessa forma? Por que o levam para os fariseus nos versículos 8-13?

5

Os fariseus agora entraram em cena. Por que não entram em acordo sobre o que aconteceu, apesar do claro testemunho do homem? Leia os versículos 13-17. Quais suposições guiaram suas conclusões?

6

Por que os pais do homem foram levados até lá? Como eles responderam nos versículos 18-23 e por quê?

7

Por que você acha que os fariseus reagiram dessa forma ao testemunho do homem? Eles estavam interessados na "verdade"?

8

Como o homem respondeu às acusações e aos insultos dos fariseus? Que afirmações ele fez nos versículos 30-33?

9

Por que você acha que Jesus foi atrás do homem?

10

Nas últimas horas, esse homem vivenciou uma reavaliação radical de quem ele achava que era Jesus. Como a opinião dele mudou nos versículos 11, 17 e 38? A quais conclusões ele chegou sobre a identidade de Jesus?

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Este encontro iniciou com a suposição de que o homem cego era pecador. Terminou de forma incrivelmente inesperada, com Jesus descrevendo os fariseus dessa mesma forma. Do que eles são culpados? O que os impede de aceitar a conclusão para a qual a evidência aponta?

Pela primeira vez neste encontro, o homem vê Jesus com seus olhos físicos e o adora. A jornada do homem da cegueira à visão é paralela a sua jornada espiritual, conforme ele segue a evidência e acaba vendo quem Jesus verdadeiramente é. O termo “filho do homem” poderia referir-se apenas a outro ser humano, mas as Escrituras hebraicas usam o termo para descrever uma pessoa com características divinas.

E aí, o que isso significa para nós?

Jesus faz reivindicações ousadas sobre si mesmo nesta passagem. Ao afirmar que é a “luz do mundo”, ele insiste que estamos todos na escuridão sem ele. Na Bíblia hebraica, o ato de adorar é reservado apenas para Deus, portanto, ao receber a adoração do homem, Jesus iguala-se a Deus.

C.S. Lewis, acadêmico de Oxford e escritor de obras como As Crônicas de Nárnia, escreveu o seguinte sobre Jesus: “Você pode calá-lo como se faz com um idiota, você pode cuspir nele e matá-lo como um demônio, ou você pode cair aos seus pés e chamá-lo Senhor e Deus. Mas não vamos inventar nenhum absurdo paternalista sobre ele ser um grande mestre humano. Ele não deixou esta possibilidade aberta para nós. Ele não tinha essa intenção”.

Por que você acha que as pessoas ficam mais confortáveis ao pensar em Jesus como um grande professor, mas talvez escolham rejeitar as afirmações que ele fez sobre si mesmo neste encontro?

Abaixo você pode conferir os próximos estudos e continuar de forma online os ensinamentos de Descubra João.

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