O que são os encontros bíblicos?

Na maioria das vezes, os núcleos ou células da nossa organização reúnem-se semanalmente para encontros bíblicos. Esta é uma das atividades mais comuns nas escolas, universidades ou entre profissionais. Ela pode ser denominada “reunião”, “E-B-I” ou “estudo bíblico” e é caracterizada por um grupo de pessoas estudando a Bíblia em uma rodinha. Isso é o que chamamos de “encontros bíblicos”. Para localizá-los, confira nosso mapa. O que define um encontro bíblico?

“O encontro bíblico é um grupo de pessoas que aprendem sobre Deus por meio da Bíblia e em comunidade. É guiado por um líder que orienta um estudo pessoal e objetivo do texto bíblico. O propósito é que os participantes descubram por si mesmos o que a passagem diz, o que significou para os primeiros ouvintes ou leitores, o que significa para nós hoje e como respondemos ao desafio que a Bíblia nos coloca. Ele aponta para Cristo como Senhor e Salvador”

Os encontros bíblicos desempenham um papel importante na evangelização e discipulado na ABUB. Eles permitem que jovens cristãos se associem para organizar momentos de compartilhar de Jesus por meio da Palavra com estudantes não cristãos, além de ser um espaço de crescimento mútuo na fé. Lindsay Brown, ex-secretário da Comunidade Internacional de Estudantes Evangélicos (IFES, na sigla em inglês), em seu livro “Brilhar como estrelas” (ABU Editora), observa que os movimentos estudantis combinam a amizade pessoal, os encontros bíblicos e a proclamação pública como elementos principais do seu modelo de evangelização. Ele comenta:

“Nos melhores grupos estudantis, três ênfases são usadas em conjunto: a evangelização pessoal, os pequenos grupos e a proclamação pública. Essas três abordagens se complementam de modo poderoso. Usá-las em conjunto evita que se abuse da evangelização pessoal, o que pode ofuscar a importância de levar aos seus amigos a pessoa de Cristo usando as Escrituras ou a pregação impactante. Do mesmo modo, grupos estudantis podem organizar facilmente as reuniões públicas. Porém, se o alicerce da obra não for feito mediante a amizade e em pequenos grupos, poucas pessoas se tornarão cristãs. Os estudantes, então, ficam desencorajados com pregações públicas e acabam desistindo disso. Precisamos estar engajados conjuntamente em todas as três formas.” (“Brilhar como estrelas”, p. 102)

É importante que os grupos de ABU, ABS ou ABP considerem esses aspectos. Assim, você e seus companheiros do grupo da ABUB podem ter uma visão mais intencional a respeito da forma com que evangelizam: nos relacionamentos cotidianos com seus amigos, nas diversas atividades de proclamação pública (por exemplo: Experimento Marcos, ABU no ENEM, Semana da Esperança etc.) e nos encontros bíblicos.

Já entendemos sua importância, mas quais são os tipos de encontros bíblicos da ABUB?

Existem dois: o evangelístico, pensado para pessoas que não conhecem Jesus pessoalmente; e o pastoral ou de crescimento, para pessoas que já são cristãs. Vamos refletir sobre algumas características desses encontros bíblicos?

Usaremos como referência o antigo livreto “Encontros Bíblicos”, de Ada Lum.

Tipos de encontros bíblicos

Clique para expandir cada item das características e conhecer mais sobre os diferentes tipos de encontros bíblicos.

Estudo bíblico evangelístico:

Estudo bíblico de crescimento:

Sobre os tipos de encontros bíblicos, Ada Lum acrescenta:

“No evangelístico deixamos que as pessoas, da mesma forma que os doze discípulos, descubram e discutam quem é realmente Jesus: muito mais do que tinham imaginado (Marcos 4:41). Os convidamos: ‘Venham ver um homem que me disse tudo que eu já fiz na vida!’. E logo, como os samaritanos, eles talvez possam perguntar ‘Será que não é ele o Cristo?’ (João 4:29, NVT). […]

No de crescimento procuramos como objetivo: ‘Ensinem e aconselhem uns aos outros com toda a sabedoria’ (Colossenses 3:16, NVT), e também buscamos guiar o grupo para que juntos ‘Pensemos em como motivar uns aos outros na prática do amor e das boas obras. E não deixemos de nos reunir, como fazem alguns, mas encorajemo-nos mutuamente, sobretudo agora que o dia está próximo’ (Hebreus 10:24-25, NVT).”

Mesmo com essa distinção, como diria Gustavo Sobarzo: “Todo estudo bíblico bem feito deveria ser evangelístico, porque toda a Bíblia aponta de uma ou outra maneira a Cristo”.

 

Cada grupo deve avaliar como fazer o encontro bíblico em seu contexto.

 

Por exemplo, se vocês são de uma faculdade, são três cristãos, mas conseguem fazer estudos semanais com amigos não cristãos, já é uma forma de atingir o propósito dos encontros bíblicos. Mas se vocês já são um grupo maior, com mais de dez cristãos, e com certa disponibilidade de tempo, daria para fazer um encontro de crescimento e subdividir esse grupo de cristãos para abrir três estudos evangelísticos, por exemplo. O importante é ser fiel à missão e responsáveis com o tempo e recursos que temos.

Elementos do encontro bíblico

Que fatores são essenciais para organizar um encontro bíblico em seu núcleo ou célula?

Quem lidera: a pessoa que prepara e aplica um estudo no encontro bíblico, seja evangelístico ou de crescimento, deve conhecer seu grupo e incentivar para que haja um ambiente adequado para a interação com a Palavra de Deus. No caso dos encontros de crescimento, incentivamos que cada participante lidere alguma vez. Nos encontros evangelísticos, quem lidera são os cristãos que convocam a reunião, considerando que eles têm a convicção de que a mensagem do evangelho é verdadeira e guiam seus amigos não cristãos para que descubram eles mesmos essa verdade. Quem lidera procura ser coerente em sua vida como cristão, em especial considerando a mensagem que traz para o grupo. Também confia que é o Espírito Santo que muda a vida dos participantes, e sua responsabilidade é compartilhar a mensagem da Bíblia com fidelidade.
A mensagem: é o eixo principal dos encontros. O que compartilhamos, independentemente do método, deve se centrar em conhecer a Deus, conhecer a obra de Jesus Cristo pela humanidade e sua criação, e deixar com que esse conhecimento transforme nossa vida. Uma tentação grande das pessoas que lideram é levantar muito conteúdo, com informações interessantes e relevantes para o contexto da passagem. Mas se não há um desafio a um discipulado radical para quem é cristão ou um convite a reconhecer a Jesus como Senhor e Salvador da vida dos não cristãos, o propósito dos encontros bíblicos não se cumpre. É muito importante ter uma noção clara do propósito das Escrituras na missão estudantil. Se você quer refletir mais sobre o assunto, o encorajamos a ler o livreto “A Palavra entre Nós: Engajamento com as Escrituras na IFES”.
O grupo: as pessoas reunidas na “rodinha” podem contribuir de maneira significativa na compreensão do estudo bíblico e incentivar uns aos outros na caminhada cristã. Além da diferença dos encontros evangelísticos e de crescimento, cada contexto geram dinâmicas diferentes. Um grupo de uma faculdade de pedagogia interage de maneira diferente do que um de engenharia, arte ou direito. Mas cada um gera perspectivas ricas de como responder ao texto. É importante que os participantes tenham consciência que suas contribuições e seu incentivo mútuo na dinâmica de leitura proposta pelo líder fazem parte de um bom encontro bíblico. Também é importante ter consideração com os novos participantes, incluindo-os na recepção, na forma como falamos, na dinâmica do estudo etc. Sobre a quantidade de participantes, recomendamos que no máximo o grupo tenha doze pessoas, sendo um número ideal entre cinco e oito pessoas. Se há mais pessoas interessadas em participar, é melhor fazer uma introdução geral sobre a passagem, dividir o grupo e preparar dois ou mais líderes para guiar a discussão. No final, abra um espaço em conjunto para que cada grupo pequeno compartilhe suas conclusões e aplicações.
O ambiente: o encontro bíblico deve gerar uma atmosfera em que haja confiança para as perguntas e contribuições sobre a Bíblia que os participantes do encontro levantam. Quem lidera tem um papel importante em manter esse ambiente, mas todos os participantes podem contribuir. No contexto de encontros evangelísticos, esperamos que nossos convidados não cristãos se sintam à vontade para compartilhar suas impressões sobre a leitura bíblica, considerando que nem sempre estão a fim de ir em alguma igreja, porque não estão interessados em “religião” ou no “cristianismo”, mas podem ter curiosidade em saber o que a Bíblia diz e aceitar um convite pessoal para um estudo bíblico. O importante é que o estudo da Bíblia seja o foco da reunião, já que por meio dela é que Deus nos fala e o Espírito Santo pode agir na vida dos participantes.

“Está escrito: ‘Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus’.”

Mateus 4:4 (NVI)

Métodos de estudo bíblico

Há alguns métodos para estudar a Palavra que habitualmente utilizamos nos encontros bíblicos. Veja alguns exemplos ao lado e clique em cada um para aprender mais sobre eles.

É importante fazer essa distinção entre encontro e métodos porque alguns grupos da ABUB confundem o “estudo bíblico indutivo” com os encontros em si, utilizando nesses momentos outros métodos, ou até devocionais e pregações.

Isso acontece porque o método indutivo tem sido um dos favoritos do nosso movimento. E às vezes, quando não há um ensino adequado dele para os grupos novos ou para as novas gerações, eles adotam o nome “estudo bíblico indutivo” para sua reunião semanal, mesmo sem utilizar o método.

Para evitar esse tipo de confusão de terminologia, atente-se a isso na hora da passar o bastão para os novos líderes do grupo e quando ensinar os grupos novos.

O método sueco: interage-se com a Bíblia por meio de símbolos que nos convidam a procurar o que o texto fala sobre Deus, o que fala sobre o ser humano, se há alguma dúvida na leitura, se há alguma descoberta e se há uma verdade a aplicar em nossas vidas. É ideal para quem está começando um grupo e conhecendo a ABUB.

O método indutivo: por meio da observação dos fatos do texto bíblico, interpretamos qual era a intenção do autor em escrever o texto. Depois, refletimos sobre os vínculos entre a mensagem e nosso contexto. Ao fim, aplicamos, ou seja, respondemos com ações concretas ao desafio do texto bíblico. A pessoa que lidera primeiro realiza um estudo pessoal com o método indutivo e depois prepara um roteiro de perguntas para o encontro bíblico.

Vantagens dos encontros bíblicos

Aprendizado

Ao dar a oportunidade para que todos os envolvidos no encontro expressem suas convicções a partir do texto bíblico, há uma maior probabilidade de que os participantes se lembrem do que aprenderam. Alguns estudos, como Dale (1969) apontam que uma pessoa retém o conhecimento de apenas 5% do que ouve, mas 50% do que discute em grupo.

 

Diálogo

Há mais oportunidades para os participantes fazerem perguntas do que num culto ou durante uma palestra. Consequentemente há mais liberdade para expressar dúvidas e obter esclarecimentos.

 

Pessoalidade

Permite aos participantes a emoção de descobrir a verdade pessoalmente, em vez de ouvi-la proclamada por alguém. Essa verdade pode, assim, ter mais significado para a pessoa e estimula-se o estudo pessoal da Bíblia.

 

Autoridade do texto bíblico

Qualquer conflito de opinião pode ser resolvido mais facilmente quando o estudo é limitado a um texto que pode ser referido com autoridade. Na dúvida, retorne àquilo que está escrito na referência bíblica a ser estudada.

 

Contribuição comunitária

O Espírito Santo não concede toda a verdade a uma pessoa só. Você pode aprender da contribuição de outros, e sua descoberta pode esclarecer uma coisa para outro membro do grupo. Geralmente as opiniões erradas não resistem à análise dos outros ou ao chamado de observar novamente o texto em conjunto.

Como planejar um encontro bíblico?

Algumas perguntas podem orientar o planejamento:

Estudos em duplas ou trios: pode ser que você já ganhou a confiança de um ou dois amigos não cristãos e queira compartilhar do evangelho com eles. Que tal fazer um convite pessoal para estudar a Bíblia? Ou pode ser que no começo os cristãos da seu núcleo sejam apenas você e mais uma pessoa. Você pode fazer estudos bíblicos para crescer juntos na fé! Às vezes pensamos que para começar precisamos de mais gente, mas há momentos em que pequenos começos são até mais importantes. E para quem já tem núcleos ou grupos locais mais organizados, já pensou em incentivar os membros a estudar em duplas ou trios com amigos não cristãos?


Estudos em grupos pequenos (até doze pessoas): os encontros bíblicos da ABUB costumam ter mais participantes, em especial os de crescimento. Para a dinâmica do estudo bíblico em grupo é recomendado não ter mais de doze pessoas. Em número maior, os participantes têm mais dificuldade de interagir com a Bíblia, com o grupo e com as perguntas de quem está liderando. Se tiver mais pessoas, divida em dois subgrupos com dois aplicadores do estudo bíblico, e no final abra um tempo para compartilhar as conclusões e aplicações que cada subgrupo teve.

Preparar as próprias guias de estudo bíblico: utilizando algum dos métodos (sueco, indutivo etc.), você e seu núcleo ou o grupo local podem organizar séries de estudos para os encontros evangelísticos e para os de crescimento. Habitualmente se estuda algum livro da Bíblia (por exemplo, Marcos, 2 Timóteo, Rute, Salmos) ou são feitos estudos bíblicos temáticos.


Utilizar guias de estudos evangelísticos feitos pela ABUB: temos alguns materiais desenvolvidos especialmente para compartilhar o evangelho com não cristãos. Conheça o Descubra João e o Projeto Lucas (em breve de volta ao nosso site).


Utilizar livretos de estudos bíblicos prontos: tanto a ABU Editora como outras casas publicadoras cristãs editam livretos com estudos bíblicos prontos. É recomendado revisar as perguntas e adaptá-las para se adequar ao seu contexto, formulando-as de maneira mais simples, se necessário.

Na escola ou faculdade: é comum procurar um horário livre do dia em que os estudantes possam participar do encontro bíblico. Pode ser no pátio, numa sala, no refeitório, onde houver um lugar propício para essa interação do grupo com o texto bíblico. Alguns grupos de profissionais se encontram em espaços similares no ambiente de trabalho, apesar da próxima opção ser a mais comum para eles.

Em outros lugares e horários fora do letivo: pode ser no parque, no quintal da casa de alguém, na cafeteria, numa república etc. É bom especialmente para quem estuda nas modalidades semipresencial ou online, onde há pouco ou nenhum convívio no espaço estudantil. Esta também costuma ser a opção para os grupos de profissionais.

Online: dependendo da rotina estudantil, pode ser que as pessoas possam participar apenas online. E em casos de emergência sanitária, como a que vivenciamos por causa da pandemia de covid-19, as videochamadas permitem a realização de encontros bíblicos.

Dependendo dos horários livres na escola ou faculdade, só temos 15 ou 30 minutos para realizar um encontro bíblico. Às vezes é o horário do almoço. Fora da escola ou faculdade, pode ser que haja mais tempo para estudar a Bíblia e ter momentos de comunhão. Online, mesmo tendo um pouco mais de flexibilidade, ficar mais de uma hora na tela se torna cansativo. Há vários fatores, o importante é saber o que fazer com o tempo que dispomos para o encontro bíblico e preparar algo do tamanho adequado.

“Não tenham medo de ninguém, nem fiquem preocupados. Tenham no coração de vocês respeito por Cristo e o tratem como Senhor. Estejam sempre prontos para responder a qualquer pessoa que pedir que expliquem a esperança que vocês têm. Porém façam isso com educação e respeito.”

1 Pedro 3:14b-16a (NTLH)

Encontros bíblicos espontâneos

Por mais que você planeje os encontros, às vezes as pessoas surgem com dúvidas aleatórias sobre a Bíblia e a fé cristã e que podem ser oportunidades para testemunhar de Jesus. Pode ser que você seja para seu colega como Filipe no encontro com o eunuco etíope, que não entendia as Escrituras porque não tinha quem lhe explicasse. Deus, então, usa Filipe.

Ada Lum e Ruth Siemens nos dão alguns conselhos para quando surgirem essas oportunidades, baseadas em 1 Pedro 3:14-16:

Não tenham medo de ninguém, nem fiquem preocupados

“Uns amigos perguntaram para Susana sobre o sucesso dela em um projeto difícil. Ela falou (...) ‘Confiei em Deus, orei e ele me ajudou’. Evitar mencionar nossa experiência espiritual nos priva de oportunidades de testemunho.”

Tenham no coração de vocês respeito por Cristo e o tratem como Senhor

“Se estamos cheios de adoração e amor por Jesus Cristo, isso vai se comunicar para os outros com ou sem palavras. Pode ser que nosso amigo não saiba por que seus pensamentos se voltaram para Deus. Mas o tom diferente com que nós falamos de Deus pode criar a suspeita de que Jesus Cristo é real.”

Estejam sempre prontos para responder

“Conheça os pontos principais do evangelho: os fatos fundamentais sobre o amor e a santidade de Deus, a pecaminosidade do homem, a morte e ressurreição de Cristo e a resposta necessária de arrependimento e fé. Esteja disposto a compartilhar o que Jesus significa pessoalmente para você e a responder os questionamentos mais comuns. Se prepare estudando bem duas ou três passagens e prepare perguntas chave para a discussão. Tenha por perto um Novo Testamento ou evangelhos.”

Façam isso com educação e respeito

“Não devemos permitir que nossa imperfeição nos impeça evangelizar. Porém não devemos deixar que haja em nossa vida pecados sem confissão. Nossa necessidade contínua de perdão nos capacita para falar com gentileza e reverência.”

Apesar de espontâneos, esses encontros possuem preparo e intencionalidade constantes. Por um lado, aprofundamos nossa fé e nosso conhecimento de Deus, por outro conhecemos nosso contexto e nossa cultura. Muitas oportunidades de conversas podem surgir de comentários sobre o último filme ou seriado que assistimos, o debate da última aula que participamos ou a situação sócio-política em que vivemos.

Nem sempre conseguimos responder na hora às dúvidas ou inquietações dos nossos colegas. Seja porque não temos uma resposta naquele momento, ou porque nosso colega não tem tempo para conversar. Neste último caso, faça um convite para conversar em outra oportunidade. Se você não tiver respostas, não tenha medo de falar: “Não sei, mas posso procurar o que a Bíblia fala a respeito”. Quem sabe, você pode marcar uma conversa no futuro para compartilhar o que você aprendeu, ou até um estudo bíblico relacionado a essa questão.

Boas práticas de um encontro bíblico

Por fim, separamos algumas sugestões que podem te ajudar ao organizar um encontro bíblico.

  • Faça o estudo em um círculo informal. Estimule a interação.
  • Garanta que todos tenham o texto bíblico em mãos, você pode imprimi-lo em páginas avulsas para isso.
  • Lembre que o propósito é que as pessoas conheçam a Deus, foque nisso e não em sua atuação como líder ou “informações interessantes”.
  • Estimule a participação de todos. Tanto introvertidos quanto extrovertidos, novos e velhos no grupo, têm contribuições valiosas na leitura bíblica. Mas não force a participação, seja gentil.
  • Seja equilibrado entre falar e ouvir. Às vezes nosso estudo pessoal nos deixou muito entusiasmados e queremos dar logo as respostas. Deixe o grupo interagir com as perguntas.
  • Evite o “crentês” e converse com os membros cristãos do grupo para evitar essa linguagem, considerando os participantes não cristãos. Queremos ser claros com a mensagem bíblica.
  • Há participantes (cristãos ou não) que tendem a puxar a conversa para temas que não tem a ver com o texto bíblico (filosóficos, de doutrina, de circunstâncias). Pode ser que até o assunto seja interessante. Você pode sugerir um estudo específico para tratar o tema. Mas durante o estudo, seja gentil ao convidar a focar de novo no texto bíblico em questão e na dinâmica do estudo que você está liderando.

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