Ao fim da universidade muitos jovens passam por uma “crise existencial”: já não são mais estudantes e de repente se tornam profissionais. Alguns enfrentam um longo tempo de espera pelo primeiro emprego e outros vivem períodos de pressão ao assumir grandes responsabilidades, mesmo inexperientes. Já não encontram com tanta frequência amigos próximos e não participam rotineiramente das atividades de seus grupos de ABU.

A professora Priscilla Góes e outros recém-graduados que fizeram parte da ABU Aracaju (SE) queriam manter o vínculo com o ministério estudantil e partilhar sobre o novo contexto de vida e ministério que estavam vivendo. Por isto, eles decidiram iniciar um grupo de ABP em sua cidade.

“Nosso intuito era não perder os vínculos com a ABUB e por em prática a missão integral como um grupo. Em virtude do pouco tempo que tínhamos por causa dos nossos trabalhos, decidimos ir devagar, sem tantas reuniões como ocorria na ABU, procurando o nosso ritmo. No início foi difícil entender que era outra forma de trabalho, diferente da universidade, pois, não tínhamos um referencial de como trabalhar na ABP. Após um tempo de encontros para orar e estudar a Palavra, sentimos a necessidade de servir a nossa comunidade de alguma forma, com as nossas profissões. Então, depois de muito orar, pensar e discutir, iniciamos um pré-vestibular solidário, que durou cerca de 6 meses. Infelizmente alguns membros se afastaram do grupo por motivos de trabalho. Essa fase de transição foi um pouco difícil para a ABP daqui, pois não éramos um grupo muito numeroso.

Graças a Deus o grupo foi renovado e continuamos fazendo as reuniões de crescimento e ações na área social com algumas igrejas. Atualmente estamos tentando por em andamento as oficinas das ‘Igrejas Ecocidadãs’ e as visitas ao ‘Lar Bom Samaritano’, que cuida de pessoas com o vírus do HIV.

A ABP tem sido importante na minha vida pois tenho servido a Deus por meio da ajuda ao outro. Com este grupo tenho aprendido a ser mais sensível aos problemas que estão ao meu redor, além de conhecer verdadeiros parceiros para a Missão”!

Uma boa notícia para o ministério com graduados é a recente criação no último Conselho Diretor da ABUB (junho de 2013) da coordenação nacional da Aliança Bíblica de Profissionais, dirigida pela professora Sany Dutra, que integrou a ABU Feira de Santana (BA) e ABP Aracaju.

Ela partilha conosco dos desafios da ABP no Brasil e como podemos nos engajar em oração por este ministério:

“Temos como principal desafio a consolidação e fortalecimento de grupos de profissionais em todas as regiões do Brasil. Precisamos orar:

• Pelos grupos de ABP já existentes em quase todas as regiões da ABUB.
• Pelos futuros coordenadores regionais de ABP das regiões da ABUB.
• Pelos Encontros Profissionais que têm acontecido em algumas regiões como: Nordeste, SP/MS, Minas Gerais e Centro-Oeste.
• Pela coordenadora nacional de ABP e pelos apoiadores do ministério.
• Por mais profissionais engajados com a Missão na ABP.

Orando pelo nosso país – Jesus nos ensina o orar com o coração comprometido e em escuta obediente ao nosso Pai. Portanto, a oração não é uma forma de não engajamento ou de fuga da realidade. Oramos para que “Venha o Teu Reino” e sabemos que somos servos de Deus na consolidação deste Reino. Diante disto, queremos convidá-los a orar pelas recentes mobilizações em nosso país.

Partilhamos da oração que compõe a carta da Aliança Evangélica Brasileira. Você pode ler aqui sua versão na íntegra.

• Oramos pelas autoridades constituídas, para que tenham o bom senso e a coragem de apresentar respostas que sinalizem o início de diálogos na direção da garantia das demandas populares.
• Oramos clamando para que a justiça e paz social, elementos constituintes do reino de Deus, predominem em cada pedaço de chão do nosso amado país.
• Oramos pela dinâmica de amadurecimento de nossa democracia, trazendo a termo melhores dias para a nossa gente.
• Oramos por nós mesmos, como igreja, para que sejamos sensíveis aos movimentos do Espírito Santo em meio aos processos conturbados, e façamos escolhas que reflitam a luz de Deus diante dos homens, através de testemunhos de boas obras e práticas da justiça.