Quem não se lembra das gafes de ser calouro e de como se sentiu levemente perdido e amplamente empolgado ao pisar pela primeira vez no campus como um estudante universitário!
As alegrias vêm acompanhadas de muitas dúvidas, inquietações e certa falta de senso de direção: “Onde mesmo que fica a secretaria acadêmica?”. E as perguntas mais importantes: “Motorista, este ônibus vai pra ‘universidade’?”, “Aula de ECO é economia, ecologia, ecossistema ou o quê?”.
Ainda bem que existe a ABU, senão os calouros estariam em apuros ainda maiores. Este mês vamos orar pelos trabalhos de recepção aos calouros e, claro, pelos próprios “bixos”!
A ABU em Alfenas (MG) está organizando a “Recepção aos Bixos” na Unifenas e Unifal. Eles têm apoio oficial da universidade por meio no Núcleo de Estudos Multidisciplinares: Religião e Espiritualidade – NMRES. Segundo João Raphael O. de Andrade, presidente do grupo, além de dar boas vindas e de entregar o “Guia do Bixo”, com informações da ABU e da universidade, “nós fazemos apresentações de malabares e tiramos fotografias do ‘RG do calouro’ (foto ao lado)”.
Em Ouro Preto (MG), a ABU realiza o “Trote do Abraço”. Hiander Maia conta que “toda a organização do evento é feita por alunos da UFOP, integrantes da ABU, inclusive banda, teatro e lanche”.
A ABU Foz do Iguaçu (PR), além do manual e de abraços grátis, terão três dias de oficinas, palestras e outras atividades, inseridas na programação da universidade. Segundo Marcelle Andrade, o grupo também é calouro nessa atividade:
“Essa é a primeira vez que faremos algo do tipo e o primeiro grande evento do grupo. A Unila recebe muitos alunos de fora da cidade e de outros países. Quando chegam aqui eles se sentem perdidos e tem dificuldade para encontrar uma igreja. Queremos, assim, divulgar o grupo e que o pessoal novo encontre apoio.”
Priscilla Lemos fala dos planos para Uberaba (MG):
“Após a recepção de boas vindas da universidade, com apresentação dos professores, nós falamos um pouco sobre o que é ABU e onde nos reunimos. Além do manual e trote fotográfico, estamos planejando o trote do abraço e um stand. O desafio é participar da recepção com amor, não de forma automática.”
Outros grupos, por não concentrarem os calouros em um único espaço, optaram pela praticidade, como explica a Gabriela Lima, da ABU Bauru (SP):
“Este ano nós resolvemos fazer algo simples, mas funcional. Como aqui em Bauru nós temos muitas faculdades (UNESP, USP, UNIP, FATEC, FIB, ITE, CTI, USC), não dá para fazermos uma coisa específica para cada grupo. Então resolvemos fazer marca páginas e entregar junto com garrafas personalizadas da ABU. Nós acreditamos que Deus usa desse momento para fazer esse movimento conhecido e, consequentemente, o nome dEle conhecido.”
Dar é melhor do que receber; logo, esta recepção ultrapassa as boas vindas. Segundo Élida Aquino, da ABU RJ, “a gente faz a recepção pra envolver os alunos novos, independente da religião, e despertar o interesse de conhecer e conversar sobre a Bíblia dentro do ambiente do campus”.
Maiara Lourenço Barboza, da ABU Mack (SP), conta um pouco sobre como eles unem serviço e evangelização:
“O Mackenzie organiza o trote solidário todo ano e a ABU participa. Nos primeiros dois dias o foco é se mostrar presente e disponível, no terceiro dia é algo mais evangelístico. A ideia é tentar conversar com o pessoal sobre Jesus, além de entregar de Bíblias e folders.”
Ana Carla Olenka fala um pouquinho dos frutos da “Recepção aos Calouros” em Juiz de Fora (MG):
“Depois da recepção muitos calouros nos procuram pedindo informações sobre vagas em república. Esta é uma forma interessante que temos de manter contato. No ano passado, uma caloura que nos procurou para saber sobre repúblicas começou a ir aos nossos núcleos e aceitou a Cristo. Esse momento também é interessante aos pais, pois podemos mostrar que também há pessoas no campus que querem ajudar seus filhos.”
Gabriela Lima, de Bauru, completa “precisamos de ajuda financeira, de pessoas que se disponham, mas, principalmente, precisamos de pessoas que orem por nós, porque o mais interessado é o Senhor”.
Então, vamos orar:
- pelo trabalho da ABU durante a recepção: produção de material, levantamento de recursos, oração, apoio da igreja e da universidade;
- para que Deus use a vida de cada cristão para impactar, transformar e mostrar o Cristo vivo;
- para que possamos servir aos calouros e às calouras, não só na recepção, mas durante seus anos na universidade;
- para que façamos essas coisas com amor e não por ativismo;
- pelos calouros: pela adaptação na cidade e na universidade;
- pelo envolvimento de calouros cristãos no ministério da ABU e outros;
- pelo bom relacionamento entre o calouro e sua família, agora distante;
- para que os calouros conheçam o Evangelho de Jesus.